sábado, 28 de março de 2009

Mal na foto

A terceira tarefa desta semana (ufa!) era bater fotos, baixá-las no computador, selecionar duas para editá-las e publicá-las aqui. Uma delas teria que ser cortada e a outra, redimensionada usando o programa Irfanview.

Desci do prédio, atravessei a rua e fui até a praia. Fotografei os velhinhos (que eles não me "ouçam"!) jogando bocha. Eles são craques; fiquei boquiaberto com a perícia deles.

No geral, não tive muitas dificuldades. Fotografar foi simples - ainda que vocês notem que a segunda foto ficou fora de foco. Transferir as fotos para o computador também é tarefa fácil. E usar os dois recursos (cortar e redimensionar) no Irfanview também.

O problema maior é aqui no blogger. Mesmo já tendo um outro blog (só para os politicamente incorretos), eu ainda me atrapalho em algumas operações. No post da notícia (logo abaixo), por exemplo, não consegui fazer o parágrafo duplo.

Notei que essa dificuldade só aparece quando há fotos no post. Aliás, as fotos nunca são inseridas no local onde está o cursor. E quando você insere uma foto, bagunça a formatação de parágrafos do post todo. E o recurso "visualizar" não funciona. Pra ter certeza de como vai ficar, só mesmo publicando. Alguém se habilita a me ajudar?

FOTO 1




















Esta foto aqui foi apenas redimensionada (reduzida).


FOTO 2



Já esta outra aqui foi recortada.

Notícia em blogs

O post abaixo é uma das tarefas da semana: publicar uma notícia multimídia. Como aqui em Balneário Camboriú não é só descer do prédio e dar de cara com uma notícia, resolvi publicar um material que fiz no fim do ano passado, quando das enchentes aqui em SC. Só texto e fotos.

Enchente castiga litoral de SC

Ao desembarcar do pequeno barco que as resgatara da casa alagada, Ilda Mendes, 35 anos, tentava proteger a filha pequena que a abraçava aos prantos, na tarde chuvosa de ontem. A casa alugada de dois pisos em que moram já estava com mais de um metro e meio de água. Ainda assim, serviu de abrigo para cerca de 25 pessoas que passaram a madrugada de sábado para domingo, no bairro dos municípios, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Como a água continuava a subir, Ilda decidiu sair com uma das filhas e deverá ser seguida pelo marido e pela outra filha. “Perdi quase tudo. Deu pra salvar pouca coisa”, lamentou, sem conseguir dizer mais nada.
Balneário Camboriú é um dos municípios mais castigados pelas chuvas que caem em Santa Catarina há mais de um mês. O bairro dos municípios, na divisa com Camboriú, às margens da BR-101, é o mais atingido.
É dele que vem a maioria das 300 pessoas abrigadas no Centro Educacional Central, bem no centro da cidade, onde não há risco de inundação.

Como dona Inês Souza, de 63 anos, que relutara em sair de casa, mesmo com água pelo peito. “Meu filho teve que me puxar para eu sair”, contou.
No início da tarde, ela teve uma crise nervosa porque o pessoal que cuida do abrigo não permitiu que voltasse para casa. Não havia como, já que a água continuava subindo.
Mais calma e resignada, aceitou sentar-se à mesa para um lanche. Ao lado, a filha Kátia não se contém. “É triste ver as pessoas pedindo ajuda e você não poder fazer nada”, disse, chorando.
Nos dois andares do colégio, as salas de aula viraram quartos improvisados. Para evitar que os colchões espalhados no chão ficassem úmidos, uma voluntária passava oferecendo sacos plásticos como proteção. Os mais experientes colocavam os colchões sobre duas filas de cadeiras, de frente umas para as outras, para evitar a umidade.
Um sistema de auto-falantes anunciava a hora do lanche. Os voluntários passavam com as bacias e tigelas com sopa, pão, bolo, biscoito, suco e salgados. “Eles tratam a gente muito bem aqui”, elogiou Kátia.
Tanto que alguns preferiram ir para o abrigo a recorrer aos parentes. É o caso do casal Gerson Santos, 37, e Angélica Rangel, 19. Eles foram uns dos primeiros a chegar à escola, na madrugada de sábado para domingo. “Perdemos tudo. Vamos ter que começar do zero”, lastimou Angélica. Em janeiro, eles já haviam passado por uma outra enchente, mas muito menos dramática do que essa.
Situação semelhante, ou até pior, vive a família de Braz César Santana, de 53 anos. A casa dele e a dos três filhos, no município vizinho de Camboriú, foram completamente alagadas. “Perdemos tudo, até um jogo de sala novinho que ainda estava encaixotado. Vamos ter que recomeçar tudo”, disse, emocionado.
Ele contou que saiu de casa às 3h da manhã com água pelo pescoço e foi com a mulher para um albergue. Lá, encontrou os três filhos. Depois, foi para a casa de uma amiga, irmã de uma colega de trabalho, que também teve a casa inundada.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Links para os coleguinhas

Coloquei ao lado os links dos colegas do curso de Web 2.0. Assim, dá para ter uma ideia do que cada um está fazendo - e aprender com eles também.

Tarefas

Esqueci de explicar que o podcast do post anterior é uma das tarefas desta semana do curso. A outra é fotografar, editar e publicar as fotos aqui no blog - ainda hoje.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Lixo só

Uma das tarefas da semana era testar os mecanismos de busca na Web. Simples: comparar os cinco primeiros resultados da busca pela expressão "cura do stress" em oito buscadores.

Os resultados estão na tabela abaixo. Sendo bem curto e grosso, o resultado é puro lixo. Isso, claro, se você estiver procurando informação de boa qualidade. Ou seja, se você estiver interessado em informações confiáveis, terá que fuçar mais tempo nos resultados, ou (o que é mais recomendável) refinar a busca.

Afinal, aquele lugar comum sobre a internet ainda vale: a principal vantagem da internet é que ela reúne muita informação, e a principal desvantagem é que há muita informação. Daí entra a capacidade de cada um de chegar mais facilmente à informação desejada.



GOOGLE
Lixo tipo especial (blog)
Saúde e vida online
Cartunista.com.br
A cura pelo estresse (livro)
Perguntas cretinas

YAHOO
Blip.tv
Blinkx.com (vídeos)
Lisebrenol (blog ex-aluna Knight Center)
Vimeo.com (site de vídeos)
Whitedovebooks.co.uk, com texto bizarro sobre stress

ALTAVISTA
Lixo tipo especial (blog)
Lisebrenol (blog ex-aluna Knight Center)
Sistema de cura do corpo espelho (?)
Stress (Desciclopédia)
Ecila (site de massagem português)

UOL
Lixo tipo especial (blog)
Saúde e vida online
A cura pelo estresse (livro)
Cartunista. Com.br
Palavoras (blog)

CLUSTY
Ânsia-panico.net
Cura.free.fr
Vimeo.com (site de vídeos)
Reefcare.org (Curaçao)
Cura.free.fr (arabian astrology)

MSN
Praia de Itaoca
Lotuslife.com.br
Reikiuniversal.org cura à distância(?)
Odir.com.br (Itaoca campi)
Saúde e vida online

ASK
Vídeo no YouTube
Vimeo.com (site de vídeos)
Lixo tipo especial (blog)
Waterford Today
Drugstore.com

DOGPILE
Vimeo.com (site de vídeos)
Vídeo no YouTube
Vimeo.com (site de vídeos)
Blip.tv
Blinkx.com (vídeos)

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Web 2.0

Da sua popularização, na segunda metade dos anos 1990, até o começo do século XXI, a internet era vista como o instrumento capaz de revolucionar o mundo dos negócios. A chamada “nova economia”, baseada em novos paradigmas de comunicação, realmente se estabeleceu na virada do século, modificando os hábitos e modos de produção e distribuição de bens e serviços mundo afora. Em pouco tempo, porém, o contínuo desenvolvimento tecnológico levou a uma outra “revolução” das comunicações.

A partir de 2004, o termo “web 2.0” (definido por Tim O´Reilly) foi criado para definir o que seria uma nova fase da internet. Com o estouro da bolha da Internet, em 2001, em vez dos negócios, o foco passaria para os usuários. Isso graças às “ferramentas” que permitem a interação entre os websites e seus usuários. Alguns deles não apenas de maneira secundária, mas principal. Tais tecnologias permitiram o aumento da velocidade de conexão e uma maior participação dos internautas na produção de conteúdo.

Sites como wikipedia são construídos a partir da colaboração dos usuários de todas as partes do mundo. O Youtube é outro exemplo clássico. Por meio dele, os internautas podem publicar vídeos – a maioria de maneira amadora – a qualquer hora. E, claro, assistir aos vídeos disponíveis. Isso sem mencionar quase todos os sites de relacionamento, como MySpace e Orkut (esse último, o mais popular entre os brasileiros). Mas o You Tube não está restrito a amadores. Cada vez mais empresas e profissionais procuram divulgar seus trabalhos nesse espaço.

O site de vídeos também atrai cada vez mais políticos. As últimas campanhas americanas são exemplos disso. Na última corrida presidencial, o candidato democrata dedicou especial atenção à Internet, desenvolvendo a melhor interface com os eleitores-internautas. Os vídeos tinham lançamento simultâneo na TV e no You Tube. Alguns analistas atribuem a mobilização dos jovens democratas à eficácia da estratégia de Barack Obama na Internet, graças ao modelo de interação com os usuários. Desde sua criação, em fevereiro de 2005, o You Tube já publicou quase sete milhões de vídeos.

O Flickr é, digamos, a versão do You Tube para fotos e também faz muito sucesso no mundo todo. Quase quatro mil fotos são publicadas por minuto no Flickr.

Uma das características dessa nova fase da Internet é a gratuidade dos serviços. O Google, por exemplo, oferece endereço eletrônico de graça e, o que é mais interessante, acesso gratuito a serviços valiosos, como o Google Maps. Tão valiosos que viram ferramentas para sites e blogs pessoais ou mesmo corporativos.

Mas não há consenso sobre a rigorosa conceituação da web 2.0. Se é uma nova fase, ou uma verdadeira revolução na comunicação na Internet, ou apenas a evolução natural de um sistema relativamente novo que, na verdade ainda engatinha, em termos históricos. Os níveis de interactividade são hoje claramente maiores e o grande mérito desta evolução, está no facto não ter evoluído para uma linguagem de especialistas, mas o de estar cada vez mais acessível ao público em geral de forma quase instantânea